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FESTIVAL CORALUSP APRESENTA

Madrigal Viva Voz/Coral Todos os Cantos

PROGRAMA

  1. Hanacpachap (Inca - anônimo)

  2. N’Kosi Sikelele Africa (Tradicional - Hino da África do Sul arr. Martinho Lutero)

  3. Wine Merewá (Tema dos índios Suruí de Rondônia, recolhido por Marlui Miranda)

  4. Araruna (Tema dos índios Parakanã (Pará), recolhido por Marlui Miranda / adap. Mara Campos)

  5. Lata d'água (Luiz Antonio e Jota Junior / arr. Marcos Leite)

  6. Canções e Momentos (Milton Nascimento / arr. Mara Campos)

  7. Canto do povo de um lugar (Caetano Veloso / arr. Reinaldo Garrido)

  8. Siyahamba (Tradicional Zulu / Andries van Tonder)

  9. Amavolovolo (Canção tradicional - África do Sul)

HanacpAchap

Música de procissão das festas de Nossa Senhora, em lingua quechua (inca). Anônimo.

Tradução:

Alegria do reino dos Céus, para sempre te adorarei.

Árvore florida que nos dá o Fruto Sagrado, esperança da humanidade, fortaleza quem e sustenta estando eu já por tombar...

Toma em conta minha veneração, tu, mão guiadora de Deus, Mãe de Deus, florescente e pequeno amancay de ternas e brancas asas, minha adoração e meu pranto.

A este teu filho faz conhecer

O lugar que lhe reserva no Reino dos Céus.

N’Kosi Sikelele Africa

"Kosi Sikelele Africa" é uma frase em zulu que significa "Deus abençoe a África". Ela se tornou uma parte importante da identidade e cultura africanas, sendo frequentemente referida como o hino pan-africano. O termo é uma variação da frase original em xhosa, "Nkosi Sikelel' iAfrika", que foi composta por Enoch Sontonga em 1897 como um poema e canção religiosa.

A música ganhou um significado mais amplo e político durante os tempos de luta contra o apartheid na África do Sul. Ela se tornou um símbolo de resistência e esperança, transmitindo uma mensagem de unidade, liberdade e igualdade para todos os africanos. Durante o período do apartheid, o hino foi proibido pelo governo sul-africano, mas continuou a ser cantado secretamente em muitas comunidades.

Após o fim do apartheid e a ascensão da democracia na África do Sul, "Nkosi Sikelel' iAfrika" foi adotada como parte do hino nacional do país, juntamente com "Die Stem van Suid-Afrika" (A Voz da África do Sul). A escolha de incluir esse hino reflete o desejo de reconstruir uma nação unida e celebrar a diversidade e a herança africana.

Desde então, a canção se espalhou para além das fronteiras da África do Sul e se tornou um hino pan-africano.

A frase "Kosi Sikelele Africa" carrega um profundo significado histórico, cultural e político para os africanos, representando a luta pela liberdade e a esperança de um futuro melhor para todo o continente.

 

Wine Merewá

Essa é a música do espírito de Wine, o flautista cujo som é wiiiii neeee… Segundo o mito Suruí, o espírito Wine gosta de atrair as crianças com panquecas e as roubar para o céu: “Eu vou levar você comigo para o céu…” - Oiniranga aká, palaiê itchare / paikiriri, pakiriri…

 

Araruna

“Araruna” é um canto dos índios Parakanã do Pará, região norte do Brasil, A letra da música fala sobre Araruna, arara azul, em um quase lamento onde fica no ar a dúvida: “será que essa arara azul é minha? É minha ou é sua?” Para em seguida acrescentar: “Araruna canta agora, Araruna vamos trabalhar. Aeore vai, Araruna, arara azul, voa”. O canto indígena foi adaptado e através de um belíssimo arranjo da cantora e compositora Marlui Miranda, convertido em mais um importante registro musical de nosso cancioneiro popular. Para quem não conhece, Marlui Nóbrega Miranda é natural de Fortaleza, Ceará, onde nasceu no dia 12 de outubro de 1949. Compositora, cantora e pesquisadora da cultura indígena brasileira, ela é ainda graduada em Arquitetura pela UnB (Universidade de Brasília) e em Regência na Faculdade Santa Marcelina, ambas em Brasília, DF, para onde se mudou em 1959. Frequentou o curso de música no Conservatório Villa-Lobos, do Rio de Janeiro e a partir de 1974 trabalhou em pesquisa sobre as tradições musicais dos povos da Amazônia. Estudou violão com Turíbio Santos, Oscar Cárceres, Jodacil Damaceno, João Pedro Borges e Paulo Bellinati. Tocou com Egberto Gismonti e Milton Nascimento. Em 1998 participou do disco “Sol de Oslo” com Gilberto Gil.

 

Lata d’Água

"Lata d'água" é uma música popular brasileira que ficou conhecida na voz da cantora Elis Regina. Composta por Luiz Antônio e Jota Júnior, a canção retrata a história de uma mulher pobre carregando uma lata d'água, simbolizando as dificuldades e desigualdades sociais. Lançada em 1968, a música é um clássico da música brasileira, emocionando o público com sua melodia animada e letra reflexiva.

 

Canções e Momentos

Milton Nascimento escreveu a canção, em parceria com Fernando Brant, após se surpreender com a interpretação de Maria Bethânia de “Na Primeira Manhã”. A faixa, incluída no disco “Dezembros” de Bethânia, lançado em 1986, conta com a participação de ambos nos vocais.

 

Canto do Povo de um Lugar

Num mundo grande como o nosso, tão cheio de pessoas e culturas diferentes, parece difícil imaginar que alguma coisa possa ser igual em todos os lugares. Mas, talvez, olhando para cima com nossos olhos humanos possamos perceber coisas tão grandiosas que nos unem a qualquer pessoa que exista.Para perceber isso basta buscar ver as coisas em seu estado bruto. Perceber que o céu que nos cobre é o mesmo céu que envolve o mundo inteiro e que no mundo inteiro há quem cante este céu, o Sol que nasce e morre, a Lua que vem e vai. E ainda que cada olhar cante estas belezas de maneiras diferentes, todos os olhares sabem que elas merecem ser cantadas, sabem por um instinto humano que impulsiona o canto. O canto é uma expressão sagrada usada para falar com os, deuses, conosco e com nossos semelhantes.

Enquanto cantamos aqui, hoje, quantas pessoas não estarão também cantando debaixo deste grande céu?

 

Siyahamba

“Siyahamba” teve origem na África do Sul. Diz-se que foi composta por volta de 1950 por Andries van Tonder, um ancião da Igreja Judith. A composição original era em Africâner (com o título “Nós estamos marchando na luz de Deus”, e foi traduzida para o Zulu por Thabo Mkhize.

 

Amavolovolo

Amavolovolo é uma música com algumas possibilidades de interpretação conectadas à criminalidade, à violência e à época do Apartheid. Pessoas afetadas pela violência e pelo crime são as vozes por trás desta letra. Na época do Apartheid, Kwa Mashu era uma região reservada aos negros, portanto era palco de frequentes movimentos de resistência ao regime de segregação racial. Até mesmo a polícia ficava receosa quando tinha que enfrentar os movimentos deste distrito. Os negros gostavam e se alegravam muito com o medo que os policiais tinham de enfrentá-los. Essa interpretação pode explicar a expressão de felicidade os gingados que a música traz, o que é reconhecido também em outra músicas das lutas anti-apartheid.

Hoje em dia, a música Amavolovolo é amplamente conhecida como uma música de casamento usada pela comunidade negra em toda África do Sul e é também utilizada em diversas celebrações.

SOBRE

CORAL TODOS OS CANTOS

O Coral Todos os Cantos foi criado em junho de 1999 por iniciativa da Direção da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - FEUSP. Seu objetivo era reunir alunos, funcionários e professores da FEUSP, de outras unidades da USP e membros da comunidade externa em uma atividade musical. Atualmente, o coral conta com cerca de 30 cantores que estão participando da reconstrução desse trabalho pós-pandemia. Os ensaios presenciais do Coral Todos os Cantos foram retomados no segundo semestre de 2022, com a chegada gradual de novos cantores.
Nossos ensaios ocorrem às terças-feiras, e o repertório é bastante variado, dividido em duas frentes. A primeira é o "Canto do Povo de Algum Lugar", que inclui músicas brasileiras, tradicionais de vários países e de diferentes épocas e estilos. A segunda é o "Concerto Didático - Uma história", um repertório direcionado a públicos adultos e infantis, com um caráter educativo que mostra ao público o funcionamento de um coral.
Ao longo de seus 24 anos de existência, o Coral Todos os Cantos realizou diversas apresentações, participando de Encontros de Corais, visitando hospitais e participando de aberturas/encerramentos de eventos culturais tanto dentro como fora da USP. Também tivemos a oportunidade de se apresentar em diferentes tipos de escolas e instituições, como a Fundação CASA e um projeto de ensino para crianças especiais, onde realizamos Concertos Didáticos com temas e repertórios variados. Nosso currículo também inclui apresentações em instituições de ensino, como a EEPG Prof. Amorim Lima e o Colégio Pentágono, bem como em projetos educativos como o PIÁ. Além disso, participamos de atividades de grande importância para a cidade, como o Fórum Coral Mundial - "Paz e Direitos Humanos" -, ocorrido em outubro de 2005, que culminou com um Ato Ecumênico em memória de Vladimir Herzog na Catedral da Sé.
        A partir de 2018, o Coral Todos os Cantos passou a fazer parte do Lab_Arte (Laboratório Experimental de Arte, Educação e Cultura), que atua como laboratório didático, grupo de pesquisa e projeto de extensão, fazendo parte de um de seus núcleos de atuação. Este projeto se propõe a possibilitar que mais pessoas participem do coral e enriqueçam sua bagagem cultural por meio da música, além de contribuir para a experiência e formação de estagiários bolsistas.

Em dezembro de 2019, realizamos nosso último concerto antes da pandemia, em comemoração aos nossos 20 anos de existência. Quem poderia imaginar que retornaríamos aos palcos somente em 23.06.2023? Momento muito especial!

 

MADRIGAL VIVA VOZ

Fundado em 2006 sob regência de Lucymara Apostólico, o Madrigal Viva Voz reuniu em sua formação integrantes e ex-integrantes dos corais Yapapá (FCF/USP) e Todos os Cantos (FEUSP) que tinham em comum a vontade de dedicar-se um pouco mais ao canto coral, além do tempo dedicado aos Corais das unidades. Sempre buscando um trabalho sério e de qualidade, o grupo buscou desafios, tendo uma maior vivência musical e acesso a conhecimentos técnicos e teóricos. Hoje o Madrigal conta com 26 pessoas e desenvolve um repertório eclético que contém desde obras do período renascentista, Negro Spiritual, música brasileira, de outros países, entre outras.

Assim como o Coral Todos os Cantos, o Madrigal Viva Voz encontra-se em processo de reconstrução pós pandemia, e voltou a receber novos cantores neste semestre.

REGENTE

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Lucymara Apostólico

É licenciada em Educação Artística, com habilitação em música, pela UNESP. Durante sua formação, estudou piano com renomados professores, como Helena Marcondes Machado, Marisa Lacorte e Liz de Carvalho, além de flauta transversal com Jean Noel Saghaard, José Ananias e Celina Charlier.

Lucymara atuou como regente assistente de Mara Campos e Gisele Cruz, adquirindo experiência valiosa nessa posição. Ela também ocupou o cargo de regente titular do Coral Luther King, sob a direção artística de Martinho Lutero. Além disso, regeu o Coral de 3ª idade do Ipiranga, o CAIME (Coral do Instituto de Matemática e Estatística - USP), o Coral da Poli/USP, o Coral EncantHUs (HU-USP), o Coral Yapapá (FCF-USP), o Britpopchoir (unidade Vila Mariana), o Coral Melhoramentos e o Coral Infantil da EE Henrique Dumont Vilares.

Sua busca por aprimoramento levou Lucymara a participar de diversos congressos, festivais, cursos e workshops de regência e educação musical, tanto no Brasil quanto no exterior.

Ela foi selecionada e concluiu o curso de Formação no método Bertazzo de Reeducação do Movimento, demonstrando sua dedicação em buscar conhecimentos além da música. Além disso, ela também concluiu o curso de capacitação em Yoga oferecido pelo Instituto IEPY.

No cenário internacional, Lucymara teve a oportunidade de realizar duas turnês por Portugal junto ao Coro Cantosospeso de Milão, além de apresentar o espetáculo Don Chisciotte no Teatro Stabile em Torino. Ela também participou de Concertos de Natal em Roma, Milão e regiões adjacentes. Na Alemanha, integrou os corais Kammerchor der Humboldt-Universität Berlin e Tea-Cream-Singers, sendo convidada a reger um repertório brasileiro em uma das mais importantes casas de concertos de Berlim, a Philharmonie.

Ao longo de sua carreira, Lucymara também teve a oportunidade de atuar como professora de música na Escola de Aplicação da USP durante 10 anos. Atualmente, ela é regente do Coral Todos os Cantos e do Madrigal Viva Voz (FE-USP), como parte do projeto de extensão Labarte (FEUSP). Além disso, ela faz parte da equipe de estruturação musical do CORALUSP, desempenhando o papel de professora de teoria e percepção musical, piano e conduzindo a oficina coral da hora do almoço.

PANDEIRISTA

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Don Pandeiro

José Alves, conhecido como Don Pandeiro, um cantor, compositor e pandeirista brasileiro. Nascido em 20 de junho de 1939 em São José do Rio Pardo, desde jovem mostrou interesse pela música e pelas artes. Aos 5 anos, começou a tocar pandeiro e aprendeu por conta própria. Mudou-se para São Paulo em 1947 e trabalhou em diversos empregos, sempre carregando seu pandeiro consigo.

Aos 12 anos, começou a lutar boxe e se apresentava em um circo tocando pandeiro. Foi descoberto por Henricão, compositor de Marambaia, que se tornou seu mentor e investiu em sua carreira. Em 1954, venceu um concurso na Rádio América e passou a acompanhar grandes nomes da música brasileira como Herivelto Martins, Dalva de Oliveira, Ataulfo Alves, Orlando Silva, Heitor dos Prazeres.

Don Pandeiro trabalhou em boates, participou de grupos musicais e tocou pandeiro em festas militares. Fez uma turnê por Portugal e excursionou pelo Triângulo Mineiro. Venceu um duelo de pandeiro com Miguelito do Pandeiro.

Ao longo dos anos, trabalhou com diferentes artistas e participou de eventos importantes, como tocar para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1962. Também atuou em filmes, formou um trio musical com Benito de Paula e participou de eventos como a Bienal do Samba.

No Japão, entre 1979 e 1984, fez shows e deu aulas de pandeiro e coreografia brasileira. Retornou ao Brasil e continuou trabalhando em orquestras e conjuntos, além de se envolver em projetos de televisão. Foi membro das escolas de samba Vai Vai e Mangueira.

Ao longo de sua carreira, Don Pandeiro sempre foi um defensor do samba em São Paulo e no Brasil. Reconhecido internacionalmente, ele é uma referência entre os sambistas e chorões paulistas.

Neste ano de 2023, Don completa 17 anos de parceria com o Coral Todos os Cantos, da Faculdade de Educação da USP.

BOLSISTAS

João Ricardo Penha

Iniciou seus estudos de música aos 16 anos com o teclado popular. Foi também, por oito anos, coralista de dois grupos do CoralUSP, Sul Fiato e Todo Canto, ambos sob regência de Paula Christina Monteiro, com quem também teve aulas de piano erudito. Dentro do canto coral, descobriu sua vocação como músico, e tornou-se pupilo do professor Charles Yuri. Fez parte do Coro de Câmara Comunicantus e hoje é graduando no curso de Licenciatura em Música na ECA-USP, trabalhando também como professor de canto.

 

Verônica Tavares

Formada em canto lírico pela EMESP Tom Jobim no ano de 2014, Verônica Tavares tem graduação em música licenciatura pela Faculdade Integral Cantareira.

Dentre suas principais atividades lecionou canto erudito e popular; atuou na educação musical infantil para bebes e crianças de 0 a 12 anos, como também para adolescentes e adultos. Já trabalhou como regente de coros infantis e juvenis. Atuou como professora de canto erudito e popular, e como cantora em festivais de canto. Em 2020 ingressou na USP (Universidade de São Paulo) no curso de Canto e Arte Lírica.

Seu último trabalho, foi como cantora no coral das óperas “Aquele que diz sim/ O vôo através do oceano” de Kurt Weill no Theatro de São Pedro.

 

Leonardo Carrasco

Na área de canto coral há 15 anos, fez curso técnico de Regência na Etec de Artes, além de diversos cursos livres na Emesp. Atualmente, é graduando no curso de Regência na ECA-USP. Leciona técnica vocal, violão popular e guitarra. Também atua em teatro, locução e narração.

 

Michele Mello

Começou seus estudos musicais aos 6 anos de idade. Participou do Coral Infantil Tom Jobim por 5 anos sob a regência de Lilia Valente. Após esse período se dedicou a estudar violino na Escola de Música do Estado de São Paulo e viola de arco na Escola Municipal de Música. Atualmente cursa a graduação em Licenciatura em Música pela Universidade de São Paulo.

FICHA TÉCNICA

Madrigal Viva Voz


SOPRANOS

Adri Natri

Camila Candido

Danielly Athauê

Lu Lauer

Marcella Halcsik Silva

Otília

Verônica Tavares


CONTRALTOS 

Ana Tauhyl

Ciça Schlithler

Eliane Gonzalez

Juju Marques

Jullia Pombo

Mariah Britto

Michele Mello

Paula Pinheiro

Virgínia Gonçalves


TENORES

Daniel de Olly

Everton Evaristo

Felipe Costenaro

Felipe Sardinha

Hernandes

João Ricardo Penha

Nico Antônio


BAIXOS

Gamaliel Ataide

Harry Lira

Leonardo Carrasco

Murilo Speratto

Ricardo Saito

Coral Todos os Cantos

SOPRANOS

Ana Paula Freire

Barbara Melo

Célia Kassab

Danielly Athauê

Elizabeth Cotrim

Emanuelle Assis

Jackie D’Olle

Julia Bressan

Laura Rocha

Lize

Nanda Sol

Pri de Rossi

Verônica Tavares


CONTRALTOS

Angélica Cravo

Leni Rocha

Lydia Moura

Maria

Maria Izabel

Mariah Britto

Marlene

Michele Mello

Nico

Noriko

Paula Szegeri

Tatiana Ostronoff


TENORES

Daniel de Olly

Edgar Cantelli

Gabriel Grotto

Hernandes

Irwing Savini

João Ricardo Penha

Mah Marinho

Marcos Ernesto

Sujulio/Andarilho

Gabriel Diorio

Marcelo


BAIXOS

Con Liao

Harry Lira

Leonardo Carrasco

Ney Damacena

Robinson Tadeu

PANDEIRO

Don Pandeiro

SURDO

Alexandre Alves

VIOLA

Michele Mello

VIOLÃO

Gabriel Hernandes

FLAUTA

Lucymara Apostólico

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